3 de junho de 2010

Revista Veja - Edição 2167 (2010/02/06)

Veja - Edição 2167 (2010/02/06)
O grito estendido na segunda vogal, entoado em coro pelos locutores de rádio e televisão e pelos torcedores – laduma, gol no idioma zulu, majoritário na África do Sul, falado por 24% da população –, será a senha para percebermos que, depois de oitenta anos, a Copa do Mundo finalmente chegou ao continente africano. No estádio Soccer City, em Johannesburgo, encravado no mítico bairro de Soweto, onde Nelson Mandela fez um discurso histórico dois dias após sua libertação, em fevereiro de 1990, África do Sul e México darão a largada, em 11 de junho, sexta-feira, a uma festa de trinta dias.
Não é exagero dizer que o apito do juiz marcará também o início, ainda que prematuro, do Mundial no Brasil, dentro de quatro anos. A África do Sul de agora é o ensaio geral para 2014, tantas são as semelhanças entre os dois países e o modo como organizam o campeonato. Um e outro, no Hemisfério Sul, vivem o inverno no meio do ano, e pela primeira vez desde a Argentina, em 1978, veremos mangas compridas no corpo dos jogadores. As distâncias entre as cidades-sede são grandes, diferentemente do que ocorre na Europa.
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