10 de fevereiro de 2010

PALMAS - Jornal O Estado de SP em PDF, Quarta, 10 de Fevereiro de 2010

Criticado, Brasil volta a defender diálogo com Irã:
Amorim diz que País se mantém contra sanções e condena visão unilateral - "Não sou ingênuo sobre as dificuldades de um acordo. Mas o outro caminho, o das sanções, foi perseguido nos casos do Iraque e do Irã sem que nada tivesse acontecido", afirmou o chanceler, em entrevista ao Estado, no Itamaraty. "Se as sanções econômicas contra o Irã se tornarem mais apertadas, quem sofrerá são os setores mais frágeis da sociedade." Durante a conversa, Amorim sugeriu que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) poderia tomar a iniciativa de chamar as duas partes para dirimir as dúvidas em torno de suas propostas. Segundo ele, partiu do Irã a proposta de adquirir no exterior combustível nuclear para fabricar radiofármacos. Por isso, para Amorim, as bases do acordo ainda são aceitas pelos dois lados.
Ciente das dificuldades de um acordo entre o Irã e o Ocidente, o chanceler Celso Amorim disse ontem que novas sanções contra Teerã não trarão os resultados pretendidos e produzirão sofrimento aos pobres do país. Amorim demonstrou sua insatisfação com o fato de a questão ser avaliada com base nas impressões de um dos lados da disputa - o Ocidente - no mesmo dia em que o presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou que seu governo prepara um "pacote de sanções" contra Teerã (mais informações na página 14).
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