2 de dezembro de 2009

Jornal O Estado de SP em PDF, Quarta, 02 de Dezembro de 2009

DEM MARCA EXPULSÃO DE ARRUDA PARA O DIA DEZ.
No passado e no presente, as palavras de Arruda retratam um caráter e uma mentalidade. A jura cínica, a confissão oportunista e a ameaça descarada expõem o estofo característico dos políticos sem princípios, que fazem qualquer negócio para salvar a pele quando apanhados ? tardiamente, em geral ?, servindo-se do poder para nele prosperar. A corrupção é como um vício: uma vez experimentados os seus efeitos, a compulsão se alimenta de si própria, não conhece limites, muito menos permite aos viciados enxergar as consequências de seus atos. A sensação que a droga em sentido metafórico proporciona é a mesma da verdadeira: a certeza da onipotência e da incolumidade. A partir do momento em que Arruda aceitou fazer carreira com os mesmos meios que proporcionaram ao chefão político do DF, Joaquim Roriz, três mandatos de governador e um de senador (ao qual também renunciou para não ser cassado), iniciou um caminho sem volta. Tornou-se, porque quis, o seu herdeiro, embora viessem a romper mais tarde. E esse nexo é o que espessou o pantanal de Brasília.

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